terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu vou tentar ir

Vi no Xadrez64 a notícia relativa ao WorkShop "Xadrez e Ensino" a ser realizado pela Universidade de Évora entre os dias 2 e 5 de Setembro. Espero poder ir, mas não é destinado ao meu grupo (110). Veremos, poderá ser interessante. Estão previstos: GM Kevin Spraggett, GM António Fernandes, MI Paulo Dias, MI Luís Santos, MI Fernando Silva e WIM Catarina Leite.


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ainda o Desporto Escolar

Diz-me a minha experiência que normalmente não acompanhamos os comentários dos blogs que subscrevemos a não ser que tenhámos colocado um comentário. Assim, como me parece interessante a "discussão" que tem ocorrido em torno do Regulamento do Desporto Escolar realizada nos comentários desta entrada, coloco-a aqui e acrescento um novo comentário:

Anónimo FSilva disse...

CAROS SENHORES

Devemos estar felizes por finalmente o Xadrez se afirmar como modalidade nacional no Desporto Escolar.

Seria incompreensível que no Nacional Escolar onde estarão presentes duas dezenas de modalidades só no escalão de Juvenis (sub-16) o Xadrez recém chegado exigisse o estatuto de excepção.

19 de Abril de 2009 12:55

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Blogger Paulo Topa disse...

Sim, obviamente que é um passo importante para o xadrez e para a sua promoção a existência de quadro competitivo nacional. Aliás, já o ano ia quase a meio quando se soube que iria haver uma fase nacional.
Contudo, questiono o facto de Infantis não puderem ir. Existe alguma razão para isso? Não pode ser económica porque seria substituir uns alunos por outros e não me parece que exista qualquer outra.
É óbvio que o que defendo não se aplica somente ao xadrez. Nas modalidades individuais em que os torneios de apuramento conjuguem vários escalões deveria ser permitido levar qualquer aluno.

Já agora, apesar de não estar muito relacionado, nunca consegui compreender porque é que os alunos do 1º ciclo não podem ter acesso ao Desporto Escolar, mas isso são "contas de outro rosário".

19 de Abril de 2009 19:24

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Anónimo fsilva disse...

O Regulamento Geral do Desporto Escolar determina para todas as modalidades, que apenas o escalão em causa (neste caso Juvenis /Sub-16) e o anterior (neste caso Iniciados/Sub-14) poderão jogar a competição.
Como o Nacional é de Juvenis, segundo o RGDP,apenas poderão participar nascidos entre 1992 e 1995, de acordo com os Escalões do Desporto Escolar e de forma idêntica para todas as modalidades.
Quanto ao 1º Ciclo concordo consigo, mas olhe que há distritos no sul onde os da "primária" participam.


Continuando (já fora dos comentários):

O que eu questiono, sobretudo, é o próprio regulamento do Desporto Escolar.

1- Não compreendo porque é que os Infantis ficam de fora do Nacional.

2 - Não compreendo porque é que os apuramentos para os regionais são feitos com todos os jogadores num único torneio e depois só se apuram os Iniciados e Juvenis.

3 - Acho estranhíssimo que o 15º classificado do apuramento não passe à fase seguinte e o 134º passe. Aliás, sem querer ser mauzinho, espero que este jogador não tenha ido às três jornadas, porque se foi e tem esta pontuação não deve jogar muito bem (tem 4,5 pontos em 15, num torneio disputado em Sistema Suiço).

4 - Não percebo porque é que os alunos do 1º ciclo não podem participar (1).

Não questiono que o Regulamento aponta para as situações acima descritas, nem questiono que o mesmo deverá ser aplicado sob pena de não servir para nada. Gostaria que, no ano lectivo 2009/2010, este fosse revisto para todas as modalidades (especialmente as individuais) (3).

É óbvio que devem existir excelentes razões para tudo isto, eu é que não as conheço!

Já agora, algumas situações que a mim, um novato (saliento sempre isto), me parecem algo estranhas no Desporto Escolar - Modalidade de Xadrez:

1 - Os torneios de apuramento para o regional são disputados sem existirem relógios em todas as mesas (2). Parece-me que esta situação poderá levar a que os jovens jogadores (os que não têm prática federada) não compreendam o papel fundamental do tempo no xadrez. Por outro lado, apesar de não me parecer que isto suceda muitas vezes, é suficiente um jogador ganhar uma vantagem e deixar-se ficar a "pensar" até ao termo do tempo para vencer a partida. Finalmente, o ajuizar da vitória no final da partida nem sempre é simples e, sobretudo, nem sempre é fácil explicar a jogadores com pouca prática porque é que uma determinada posição é claramente vencedora.

2 - Parece-me, saliento bem o parece-me, que os responsáveis pelo Desporto Escolar se deveriam certificar que todos os colegas que assumem equipas de xadrez sabem um mínimo de xadrez. Quando me refiro a um mínimo, refiro-me a conhecer as regras do xadrez. Penso que é relativamente simples e deveria ser absolutamente obrigatório.
Há dois/três anos a Faculdade de Engenharia do Porto, conjuntamente com o Desporto Escolar, organizou uma acção de formação sobre esta temática, mas creio que não voltou a repetir nem levou a efeito nenhuma um pouco mais avançada. A formação era virada para as regras básica e para a organização de um clube de Desporto Escolar. Nada de muito especial, mas o suficiente para alguém com vontade começar.
A Federação só tem os cursos de monitores e os cursos de treinadores. O primeiro parece-me relativamente básico, o segundo só com créditos firmados se pode frequentar.

3 - Parece-me, saliento bem o parece-me, que o Desporto Federado alimenta mais o Desporto Escolar do que vice-versa. Quando me refiro a isto refiro-me a jogadores, treinadores/professores, material etc.

(1) - Na Ponte sempre trabalhei com os alunos desde o 1º Ciclo (uma vantagem de sermos EBI e sermos pequeninos - aliás eu sou, formalmente, professor do 1º ciclo). Este ano tenho dois alunos que estão matriculados no 1º ano e que jogam, regularmente, no Desporto Federado e nos torneios internos (Intervalos e Pontex), mas penso que é impossível (em termos informáticos) inscrevê-los no Desporto Escolar. Aliás, estes "pequenitos" jogam bem melhor que alguns colegas mais velhos.

(2) - Esta situação sofreu, contudo, uma clara melhoria relativamente ao ano transacto, mas penso que seria boa ideia optar pela regra de "cada escola deverá apresentar um relógio em funcionamento por cada dois jogadores inscritos". Contudo, parece-me, saliento, mais uma vez, o parece-me, que seria impossível algumas escolas fazerem isto o que levaria a que a participação no Desporto Escola diminuísse. Eventualmente, deixo como proposta, o Desporto Escolar poderia fazer um "acordo" com a AXP, por exemplo.

(3) - Confesso que não tenho a certeza, mas tenho a impressão que nas colectivas, pelo menos, um jogador pode ser do escalão imediatamente anterior.